sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Onde posso perder eu mesma?

Amanhã fará 5 meses que estou de repouso. O mais engraçado é que eu não me permito descansar. A cabeça que comanda tudo, eu mantenho ocupadíssima com coisas que eu teria que deixar acontecer naturalmente.
A vida anda, corre, continua, independente de nossas aflições. Por que não deixar as coisas acontecerem?
Estou grávida, por que eu não cuido de conversar com ela, ter bons pensamentos, controlar a ansiedade e os sentimentos que poderiam influenciá-la de modo ruim?
Mas não, só perco tempo. São crises de choro, são crises de identidade, são crises inexistentes, são crises profissionais, são crises atrás de crises.
Só fico tranquila porque acredito em Deus e sei que Ele será bondoso com minha filhota e ela não puxará essas crises da mãe doida que tem.
O caso é, a maior crise de todas e que não consigo sarar nunca... ODEIO o que eu faço, sou profissionalmente. Você poderia me dizer: por que não faz outra coisa? E eu te respondo, pq eu já odeio há tanto tempo e insisto em continuar há tanto tempo, que eu não sei o que eu gostaria de fazer, se eu saísse de lá hoje.
O pior, estou há vários anos na área, e bem quando estou grávida, com 5 meses de repouso, com previsão de volta pra daqui 9 meses e agora q eu resolvi estudar, fazer pós, prestar provas pra ver se consigo outra área na profissão...
PORRA
agora não é hora!
É hora de curtir minha gravidez, pensar nela, planejar lembrancinhas, comprar roupinhas, ler artigos sobre bebês, en ão fazer essa salada, essa sopa sortida que to fazendo na minha cabeça e na minha vida.
QUE MERDA
Sabe, quando vc não queria mais ser vc mesma?
Sabe quando vc não queria mais nem ouvir falar de vc mesma?
Sou eu hoje...
ontem...
e gostaria que não fosse assim amanhã...
Amém

sábado, 19 de novembro de 2011

E a vida vai rolando



E mais uma família está nascendo. Pai, mãe, filha e cachorro. Não somos perfeitos, mas buscamos ser felizes e fazemos o possível por quem gostamos. Eliminamos quem não faz valer a pena a relação e a vida vai rolando.
Espero não ser uma mãe perfeita, mas sim fazer tudo o que estiver em meu alcance e dar o melhor de mim para a Gabi.
Agradeço as pessoas que estão presentes em nossa vida e toda a proteção divina que recebemos diariamente.
E a vida vai rolando...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Feriadão

E no meio de todo esse repouso, vou saber de novo o que é um feriadão. Viagem pra amenizar os estresses dos últimos dias!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011



Bom, entre tantas coisas feitas que deveriam ter sido e outras que nunca deviam ter nem passado pela cabeça, consegui produzir um quadro sem minha professora. Como sou muito exigente comigo mesma, confesso que vi várias "falhas" que poderiam ter sido indicadas antes por ela.
Mas, fui eu que fiz, fui eu que inventei, portanto a obra é minha! kkk

Finalidade: recepção da empresa do Jr.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Amizade por ralo abaixo

Você já teve uma amizade que, você imagina ser a melhor do mundo, mas um dia, você descobre que não passava de pura impressão momentânea?
É, foi assim comigo.
Durante alguns anos da minha adolescência, acreditava ter uma amiga, apesar do laço sanguíneo. A amizade, em minhas lembranças, eram perfeitas: nos dávamos muito bem, sabíamos os pensamentos uma da outra, sabíamos os segredos uma da outra e para nós, naqueles anos, a amizade seria pra sempre.
Eis que, logo, descobrimos que o pra sempre não existe.
Ficamos anos sem nos falar, inclusive quando minha mãe lutou contra o câncer por 5 anos, eu não recebi um telefonema perguntando se eu estava bem.
Um dia, do nada, e quase 8 anos sem nos falar, ela me liga e fala pra irmos ao shopping. Depois do shopping, pra uma balada e a amizade reapareceu do nada... da fumaça ao fogo novamente. O que, claro não durou um ano.
Mais um ano, e veio uma mensagem de que precisava falar comigo. Vamos lá... A ideia era: morarmos juntas. Diz ela que pensou muito e eu seria a única pessoa no mundo com quem ela conseguiria morar junto, dividir a vida dentro de um apartamento. E... sumiu novamente.
Mas, mais um ano depois, me ligou porque o cachorro morreu: desculpa, mas minha mãe era mais importante, e ela tinha acabado de fazer um transplante de medula.

Mais algum tempo sem nos falar e eu estava com tudo isso entalado na garganta, foi quando eu quis remexer no passado. Fui até a garagem onde guardava em caixas várias lembranças, entre elas, milhões de cartas que trocávamos.
Li e reli, uma a uma. Até cheguei a pedir pra ela as que eu mandei, porém, não fui atrás de buscá-las.
Lendo tuuuuudo que tinha em mãos descobri o fim de uma amizade. Não o fim pro resto de nossas vidas, mas o fim de que ela nunca existiu.
As cartas mostraram muito mais desentendimentos e promessas, do que fatos realizados. Descobri que vivíamos pedindo desculpas por algo que a outra achava que uma tinha feito. Eram ciúmes de outras amizades, um grude sem fim, que não podia ser real mesmo. Tudo que só um adulto podia enxergar.
Final das contas: cartas ao lixo e a impressão de um sonho que acordei, com o sentimento de que tinha realmente acontecido.

Hoje?
Não existe nada além da mesma troca de ciúmes, de cobranças, de má-impressões. quando tudo poderia ser levado como: somos parentes e nunca fomos amigas. Podemos conviver com isso?
A mão da rua é sempre dupla num relacionamento, por isso, nesse meio não há o certo ou o errado. Há a minha verdade e a dela, e no meio de tudo, não há nada. Nada que se possa fazer, nada que tenha realmente existido, nada que eu gostaria de fazer (no momento).

A minha verdade? Gostei demais dela e da "amizade" que acreditei ter dela. E o pior, se hoje mesmo, ou daqui mais 10 anos, sentássemos para conversar, sei que nos daríamos muito bem, daríamos muita risada, gostaríamos de ir em mesmos lugares, teríamos vontades e assuntos em comum. Fora a arrogância e o salto que ela sobe sempre quando acorda, se achando melhor que todo mundo por ter mais dinheiro, ou simplesmente por achar que é melhor mesmo. Porém digo e repito se necessário: um dia o salto quebra, e são essas pessoas que "estão embaixo" que vão te segurar.

Sinto muito, muito mesmo, por ter descoberto que essa amizade, que dentro de mim eu acreditava ter sido verdadeira, não foi de verdade. Foi apenas impressão. Fumaça virou novamente...

Quem sabe um dia.

Graças a Deus, ainda não perdi a crença nas pessoas e nas possibilidades da vida. Enquanto isso, estou vivendo um ótimo momento com meu bebê na barriga, com meu marido trabalhando ao máximo para nossa vida e com a expectativa de dias ainda mais felizes pela frente, com amigos que colecionei pela vida. Esses, podem não estar comigo todos os finais de semana, mas estão comigo por todos os dias de minha vida em pensamentos e boas lembranças, e algumas visitas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ainda na Casinha da Cocheira

Há 1 ano e 4 meses morando na casinha da cocheira, com tantas coisas acontecendo, veio uma maravilhosa: a Gabi. Ainda na minha barriga, mas já presente na nossa vida.
Temos também o Thunder, que está fazendo companhia desde abril. Faz companhia, bagunça e leva alegria por onde passa. É engraçado como todos que o conhecem acabam simpatizando com ele.
Eu e meu Ju continuamos na adaptação diária do casamento. Conhecendo as mudanças pessoais de cada um, as constâncias e inconstâncias.
Aprendendo tanto, mudando tanto, sonhando, trabalhando, buscando, acreditando, desanimando e tentando de novo. A vida, às vezes, é uma questão de teimosia. Ou não. Mas eu acho que muitas vezes eu teimo. Teimo em tentar de novo. Teimo em questionar de novo. Teimo em acreditar. Faz parte do processo, da vida.
Com tantos sentimentos se movimentando, é impossível não pensar em novas possibilidades, velhas vontades, sonhos não realizados, novos sonhos (im)possíveis.
Mas o melhor de tudo isso é que logo logo, a Gabriela vai estar aqui para ocupar e alegrar as horas dos meus dias!
Quem sabe os sonhos aconteçam mesmo não tendo sonhado.